[Originalmente publicado por Neil Gaiman em 08/11/2022]
Acabo de filmar um vídeo entusiasmado de unboxing. É para a edição de 25 anos de Little, Big orThe Fairies’ Parliament, de John Crowley. Ilustrado (ou melhor, com Arte de) Peter Milton.
A maior parte das edições foi pré-vendida muito tempo atrás, mas ainda sobraram algumas centenas. Você também pode comprar em https://store.deepvellum.org/products/little-big, e vai esgotar bem rápido. Arrisco dizer que valeu a pena esperar 15 anos a mais por isso.
(E para clarificar, é o livro mais caro que eu já comprei pelas razões explicadas por Ron Drummond no seu blog em https://littlebig25.com/PR-210915.shtml, e não porque você tem que pagar aquele preço para compra-lo. Para você, é US$135 até os exemplares esgotarem, depois disso você pode ir atrás de vendedores de livros raros fazendo um negócio da China com os exemplares que eles compraram…)
E, não, os exemplares AINDA NÃO FORAM ENVIADOS. Esta exemplar é uma boneca para a minha inspeção.
Além disso, agora estou no Mastodon. Me siga em @neilhimself@mastodon.social – e você encontrará um convite te esperando em https://mastodon.social/invite/kP5BRV9s. O primeiro post no Mastodon tem uma foto de Good Omens tirada ontem. Aguarde mais fotos misteriosas de backstage por aí, e ali, e por um tempo…
[Originalmente publicado por Neil Gaiman em 04/11/2022]
Olar,
(A Amanda também postou isso no blog dela.)
Após muitos anos de casamento, tomamos a difícil decisão de nos divorciarmos. Embora não sejamos mais companheiros de casamento, continuaremos na vida um do outro como pai e mãe compromissados a criar o nosso filho maravilhoso em um ambiente de amor e compaixão. Apreciamos profundamente o respeito pela privacidade da nossa família para que possamos focar no nosso filho enquanto entramos nesse novo capítulo de nossas vidas.
[originalmente publicado por Neil Gaiman em 22/04/2019]
Em maio de 2017 aceitei ler o menu do Cheesecake Factory para uma campanha de doações em prol de refugiados. A meta era de 500.000 dólares e quem teve a ideia foi a comediante, escritora e ativista Sara J. Benincasa. As pessoas começaram a doar e nós todos achávamos que o Cheesecake Factory fosse aparecer com a quantia que faltava para fechar a meta, mas aparentemente eles não estavam tão interessados. De qualquer forma, dinheiro suficiente foi arrecadado para outra meta, a de que eu lesse Fox in Socks do Dr. Seuss, o que me dispus feliz a fazer. O problema era… quando?
Praticamente logo depois disso, fui trabalhar em Good Omens e a minha vida foi pausada for dois anos.
Quando voltei da produção de Good Omens, ler Fox in Socks era o item número um da minha lista de coisas por fazer. Felizmente tenho praticado por dois anos, ou, pelo menos, tenho lido para o Ash nesse tempo. Lá vamos nós.
[originalmente publicado por Neil Gaiman em 17/05/2017]
(Desde que escrevi isso no Tumblr, esse texto vem sendo republicado em todo canto. As pessoas estão sempre me perguntando se eu disse isso mesmo e se é verdade. Aqui está o original.)
duckswearhats perguntou: Oi, eu li que você já teve síndrome do impostor, e atualmente eu tô sofrendo com o mesmo problema. Tenho uma vida boa, mas os meus amigos estão passando por dificuldades, e tá sendo difícil para mim aceitar o meu sucesso enquanto pessoas maravilhosas estão sofrendo. Queria saber se você tem alguma dica para eu deixar de me sentir assim e talvez ser melhor comigo mesmo, sem magoar ninguém ao meu redor. Eu sei que tô pedindo um grande favor, mas qualquer ajuda pode diminuir o meu estresse.
A melhor ajuda que posso oferecer é te indicar o livro O poder da presença da Amy Cuddy, em que ela fala da síndrome do impostor (me entrevista sobre o assunto) e oferece informações que podem ajudar.
A segunda melhor ajuda pode vir na forma de uma anedota. Alguns anos atrás eu fui sortudo o suficiente para ser convidado para uma reunião de pessoas excelentes: artistas e cientistas, escritores e gente que descobriu coisas. Sentia que a qualquer momento eles iam se dar conta de que eu não era qualificado para estar ali, entre tanta gente que tinha feitos reais.
Na segunda ou terceira noite, eu estava no fundo do salão durante uma apresentação musical, quando comecei a conversar com um senhor muito simpático e educado sobre um monte de coisas, inclusive o nosso nome em comum*. Então ele apontou para as pessoas e disse algo como “Quando vejo essas pessoas, me pergunto o que diabos estou fazendo aqui? Elas fizeram coisas incríveis, enquanto eu só fui para onde me mandaram ir.”
No que respondi com “Certo. Mas você foi a primeira pessoa a ir para a Lua. Isso deve valer alguma coisa.”
E me senti um pouco melhor. Porque se Neil Armstrong pôde se sentir um impostor, talvez todo mundo se sinta também. Talvez não houvesse adultos ali, apenas pessoas que trabalharam duro, foram sortudas, estiveram além do seu limite, todas nós tentando fazer o melhor que poderíamos, o que é na verdade o máximo que se pode almejar.
*(Lembro de estar lisonjeado e me divertir com o fato dele me conhecer, não porque tenha lido um livro meu, mas porque o algoritmo do Google na época me colocou como o primeiro Neil a aparecer nas buscas. Só digitar Neil te levava para neilgaiman.com. Muita gente, inclusive eu, acredita que se há um Neil número 1 só poder ser ele.)
[originalmente publicado por Neil Gaiman em 27/07/2016]
Faz muito tempo que eu amo as capas ilustradas por Robert McGinnis. Lembro da primeira que vi (era a capa de OS DIAMANTES SÃO ETERNOS do James Bond, por Ian Fleming, quando tinha nove anos. Eles botaram o pôster do filme como capa do livro, o que me confundiu um pouco porque a trama do livro não era a mesma do filme.) Achei que McGinnis tivesse se aposentado há muito, muito tempo atrás.
Mais ou menos um ano atrás, estava conversando com Jennifer Brehl, que é a minha editora na William Morrow, além de uma das melhores, mais sensíveis e sábias pessoas na minha vida. Tenho sorte em tê-la. Estávamos conversando sobre brochuras e como os editores as negligenciam hoje em dia. Eu me empolguei falando sobre como as capas de brochuras costumavam ser lindas, além de serem pintadas, e transmitir tanta coisa. E como sentia falta das capas dos anos 50, 60 e 70, as que eu colecionava e comprava na aurora dos tempos.
De alguma forma a conversa acabou comigo perguntando se a Harper Collins publicaria uma coleção de brochuras dos meus livros com capas gloriosamente retrô e Jennifer respondendo que sim, eles publicariam.
Alguns dias depois, fui à livraria DreamHaven, em Mineápolis, onde notei um livro antigo com uma capa particularmente lindíssima. “Quem fez isso?”, perguntei para Greg Ketter.
Me surpreendi com o quão recente era o livro, publicado poucos meses antes. “Ah sim”, disse o Greg, “Bob ainda pinta. Ele deve ter quase 90”.
(Ele tinha 90 em fevereiro de 2016)
Mandei um recado para Jennifer perguntando se havia a mínima possibilidade de McGinnis estar interessado em ilustrar as capas que queríamos fazer. Ele disse que sim.
Estou sendo tão desleixado com essa novidade. McGinnis havia sim se aposentado, e nem tem um endereço de e-mail, foi só por que o diretor de arte da Morrow havia trabalhado com ele, e ele ficou perplexo com a comissão e… ROBERT MCGINNIS DISSE QUE SIM.
Ele enviou a primeira ilustração, a de Deuses americanos. É tão perfeita. Agora precisávamos fazer tudo certo com o resto da capa.
Todd Klein, o melhor letrista dos quadrinhos, se juntou a nós para criar a logotipo de cada livro, escolher as fontes e ajudar no design, para fazer com que cada livro pareça ter vindo de uma época específica.
Cada ilustração de McGinnis é melhor do que a anterior. Cada logo e layout de Todd Klein são mais acertados e precisos. Isso tudo é glorioso.
Agora… planejávamos anunciar isso de uma maneira bem mais planejada e organizada. Não vou contar a vocês que livros estamos fazendo, nem mostrar as capas, exceto essa.
Acontece que a série de Deuses americanos da Starz, que está por vir em 2017, criou uma demanda imensa por exemplares de Deuses americanos. Pessoas que nunca leram começaram a comprar para entender do que se trata todo o burburinho. Pessoas que leram há muito tempo atrás e se desfizeram de seus exemplares estão comprando novos para poder reler.
Os livros ficaram esgotados nas editoras.
Então eles correram para publicar a nova edição, que era para sair daqui a alguns meses (o texto é o da edição preferida do autor, caso você esteja se perguntando).
Isso significa que a brochura com a capa nova será lançada bem antes do que era pretendido. E provavelmente já estará na Amazon amanhã.
E eu queria que vocês soubessem primeiro por mim. Vai demorar um pouco até vocês conhecerem as outras capas feitas pelo Robert E. McGinnis (e cada uma delas parece um tipo diferente de livro de uma época diferente). Mas essa é a primeira delas.
Eu e Todd achamos que essa é provavelmente de 1971…
[originalmente publicado por Neil Gaiman em 24/06/2016]
Acabo de voltar da Comic-Con, em San Diego, mas não estive realmente na Comic-Con. Ao invés, das 8 da manhã até às 11 da noite eu fui entrevistado, fotografado, questionado, transportado de lá pra cá em people movers pretos e profissionais. Me apaixonei com o elenco de Deuses Americanos – já havia conhecido alguns atores em Toronto, mas agora pude conhecer melhor as pessoas adoráveis que interpretam Shadow, Wednesday, Bilquis, Mad Sweeney e o Garoto da técnica, além de ganhar um abraço da recém-chegada Easter.
Um elenco muito bobo e adorável: em sentido horário, da esquerda inferior, Yetide Badaki (Bilquis), Pablo Schrieber (Mad Sweeney), Ricky Whittle (Shadow), Bruce Langley (o Garoto da técnica) e Ian McShane (Wednesday).
Esse foi o meu momento favorito: estava no iate do IMDB para ser entrevistado pelo Kevin Smith e, antes da entrevista começar, eles apontaram para uma cama imensa e muito branca e me disseram para fazer aquilo que me deixava mais feliz na cama. Então eu peguei o meu caderno e comecei a ler…
Terminei o último rascunho de todos os seis roteiros de GOOD OMENS no dia anterior à Comic-Con. Esse era realmente o maior projeto que faltava concluir antes de começar a escrever o romance. O que significa que devo começar a escrever em breve…
[originalmente publicado por Neil Gaiman em 22/06/2016]
Ontem fiz duas coisas que nunca tinha feito antes: usar uma gravata borboleta branca e receber um título de doutor honoris causa em Literatura, pela Universidade de St. Andrews. Foi um dia maravilhoso com pessoas realmente legais. Se eu não tivesse a Amanda e o Ash comigo, tinha nosso amigo Chris Cunningham e, mais ou menos por coincidência, meus primos Abigail e Kezia. E foram tantas conversas ótimas, também.
Estou digitando isso no aeroporto de Edinburgh – vou para NY, onde aparecei no programa de Seth Meyers, quinta à noite.
(Faz 15 anos que estou fora do Reino Unido, tempo suficiente para eles te tomarem o voto, então não posso votar. Se pudesse, votaria em Permanecer.)
Mil felicitações para Chris Riddell, que ganhou a medalha Kate Greenaway pelo nosso livro A bela e a adormecida. Isso não é maravilhoso?
Uma pergunta e uma resposta do Tumblr que pode ser útil para todo mundo:
neil-gaiman
secretfiri perguntou
Então, eu realmente quero voltar a escrever, mas faz 5 anos que não consigo.
Você tem algum tipo de sugestão ou conselho?
Tenha um tempo para escrever que seja só para escrever. Esqueça o seu celular. Desligue ou desative o seu wi-fi. Escreva à mão se quiser. Coloque um aviso de “não perturbe” na porta. E faça o seu tempo para escrever sagrado e inviolável.
Durante esse tempo, o trato é o seguinte: você pode escrever ou pode não fazer nada. Não fazer nada é permitido (não fazer nada inclui: olhar pras paredes, pelas janelas, pensar nos problemas, olhar pras mãos. O que não inclui: organizar a prateleira de temperos em ordem alfabética, checar o Tumblr, desmontar uma caneta, jogar paciência, abrir um programa de limpeza no seu computador.)
Você é quem escolhe o seu tempo de escrever por dia. Uma hora? Duas? Três? Você quem manda.
Fazer nada chega a ser bem chato. Então você pode escrever (se você escrever 300 palavras, uma página, todo dia, você terá um romance de 90.000 palavras em um ano.)
[originalmente publicado por Neil Gaiman em 15/06/2016]
Meus planos para o resto do ano são basicamente terminar o último roteiro de Good Omens e depois escrever um romance.
Vou dar uma entrevista sobre o THE VIEW FROM THE CHEAP SEATS para a televisão.
Também estou fazendo algumas aparições misteriosas na série televisa de American Gods.
Não vou desaparecer totalmente das mídias sociais, mas provavelmente estarei bastante sumido, vivendo em um livro que no momento ainda não existe senão nas anotações e ideias esquisitas na minha cabeça.
Como uma regra geral, quando eu deixar as redes sociais, escreverei um pouco mais no blog, então venha espiar aqui de vez em quando. Vem vindo coisas super legais esse ano e eu seria um idiota se não compartilhasse elas com vocês…
Por exemplo, sobre que diabos é essa foto?
Quem são essas pessoas? E o que isso tem a ver com Lugar nenhum?
…estamos arrepiadas em saber que, ainda esse ano, o temerário Marquis de Caravas nos guiará em uma breve viagem de volta para a terra de Londres Debaixo.
Esperamos altas aventuras e um passeio arrepiante com personagens novíssimos, além dos antigos e queridos.
…o que é definitivamente interessante e precisará ser anunciado. Também precisará ser anunciada a incrível nova edição britânica de Lugar Nenhum, com ilustrações de Chris Riddel: Nunca vi nada parecido antes.
Essa é uma foto de Chris e a capa do livro cobrindo um livro totalmente diferente, só para parecer o livro de verdade.
E tem também essa coisa maravilhosa e secreta que estamos fazendo com as capas da edições americanas, o que me agrada bastante. Você saberá sobre isso aqui, mas tenho certeza que também vou falar sobre no Facebook e no Twitter.
E também devo anunciar o livro que terminei mês passado… Isso acontecerá logo. É excitante.
Então, basicamente estou por aí por mais uma semana.
Espere por um sumiço vago. E um retorno eventual. E interrupções para notícias.
Mas em geral estou planejando ser discreto na internet e viver na minha cabeça para poder transmitir, de lugares estranhos e sombrios, os feitos notáveis de certas pessoas peculiares.
[originalmente publicado por Neil Gaiman em 31/05/2016]
Estamos na casa antiga, antiga, de um amigo. Amanda está gravando no estúdio que fica no porão, enquanto eu escrevo e Ash dorme na cadeira ao meu lado. A chuva açoita as janelas, o vento balança as venezianas e, até onde eu sei, parece um legítimo verão inglês.
Hoje é o dia do lançamento de THE VIEW FROM THE CHEAP SEATS [“A vista dos assentos baratos”], minha coleção de não-ficção, ensaios, discursos e introduções. Ela está disponível e é assim que se parece:
Ou assim:
Dependendo de onde você está, se no Reino Unido ou nos EUA. Algumas livrarias independentes nos EUA têm exemplares autografados e carimbados em marca d’água. (Aqui está o link com todas as lojas onde eles estão: https://www.facebook.com/WmMorrowbks/posts/1017987604950366). E algumas livrarias no Reino Unido têm exemplares autografados (Eu não tenho uma lista. Você pode começar a procurar nas várias Blackwells e Waterstones)
Hoje à noite, horário britânico – em algumas horas –, estarei conversando com Audrey Niffenegger sobre o meu livro na Union Chapel. Os ingressos estão definitivamente esgotados, mas você pode assistir online pelo link abaixo (que te levará ao livestream.)
Em comemoração do lançamento de The View from the Cheap Seats, você está convidado para uma noite com Neil Gaiman e Audrey Niffenegger.
Maria Popova da Brainpickings escreveu um texto lindo sobre a minha introdução à edição do 60º aniversário do Fahrenheit 451, do Ray Bradbury, que faz parte do livro.
Há outros reviews por aí. Aqui está uma parte do review que saiu na NPR:
É considerável, entretanto, o que o livro consegue. Dividido em seções – “No que acredito”, “Música e as pessoas que fazem música”, “Algumas pessoas que conheci”, “Faça boa arte”, e outras – as reflexões de Gaiman brilham com astúcia, humildade e uma cordial falta de pretensão. Ele fala em “embaraçosamente se distanciar do jornalismo” na juventude, sobre o primeiro passo na metamorfose que o levou a autor de fantasia premiado e cultuado e reflete sobre os padrões que surgem na vida: “Eventos rimam”. Da mesma forma, o livro delineia ordem a partir do aparente caos da carreira versátil de Gaiman, que foi do jornalismo para os quadrinhos, dos romances para a literatura infantil e, enfim, para os roteiros adaptados. O autor fala sobre a sua vida, mas sempre sob uma ótica externa, geralmente um objeto de paixão: os quadrinhos de super-heróis do lendário Jack Kirby, as músicas transgressivas de Lou Reed, “a forma aparente da realidade – o modo como percebo o mundo – só existe por causa de Doctor Who”. Isso foi escrito em 2003, antes de Gaiman escrever um roteiro para a série. De modo semelhante, as muitas ruminações sobre American Gods, seu maior trabalho em prosa, em maior ressonância agora que o livro está prestes a se tornar uma série da TV paga. Gaiman é sobretudo um escritor e o ápice do livro está nos seus comentários sobre ler e escrever. Eles variam do profundamente pessoal, estranho e pungente “Fantasmas nas máquinas: Alguns pensamentos de Halloween”, publicado originalmente no New York Times, para uma apreciação do elemento do sonho na obra de H. P. Lovecraft – um tópico particularmente esclarecedor, desde que um dos mais estimados personagens de Gaiman, o Morfeus de Sandman, é a própria divindade dos sonhos. Ainda mais intrigante é “Todos os livros têm gênero”, uma nota sobre a composição de American Gods. Há também uma humilde avaliação sobre suas falhas autorais, ensaio em que oferece o sucinto slogan “romances acumulam” – duas palavras que resumem destramente uma master class inteira sobre o processo criativo.
É um alívio ter o livro publicado. Não acho que eu tenha ficado tão nervoso sobre o lançamento de um livro como fiquei com esse. Você pode se esconder atrás da ficção, mas não pode se esconder atrás do que acredita ou opina.
“[Essa playlist] ou é deliberadamente eclética, ou simplesmente é uma bagunça. Assim como o livro.” – Onde está Neil quando você precisa dele? A playlist de Neil Gaiman para The View From the Cheap Seats.
É a metade do ano. Vou diminuir bastante a minha presença online, o que significa que vou postar mais no blog do que no twitter/facebook/tumblr etc. As coisas que eu tinha pra fazer estão sendo feitas uma por uma e eu estou me preparando para escrever um romance. Está aqui na minha cabeça, é algo grandioso…
E se eu não estiver escrevendo, provavelmente estarei brincando com ele:
(Uma foto em que Ash NÃO sorri como bônus, porque as pessoas insistem em perguntar se ele para de ser feliz em algum momento. Ele está feliz na maior parte do tempo, mas aqui fica uma foto em que ele parece pensativo.)